Mosquito transgênico resistente à malária e com melhores chances de sobrevivência na natureza foi criado por cientistas americanos. O mosquito é portador de um gene que impede que ele seja infectado pelo Plasmodium, protozoário causador da malária.
O projeto dos pesquisadores é introduzir os insetos transgênicos na natureza para eles competirem com os naturalmente existentes que são transmissores da malária.
Esta competição irá reduzir a população dos insetos transmissores controlando a proliferação da malária.
Os insetos que transmitem a malária são abundantes em regiões quentes, principalmente na Ásia, África, América Central e do Sul e eles pertencem ao gênero Anopheles.
No laboratório os Anopheles selvagens e os transgênicos picaram ratos infectados com malária e após um período de tempo os transgênicos eram mais abundantes. Eles se reproduzem mais rapidamente e as fêmeas botam mais ovos possuindo vantagem sobre a variedade selvagem. Após nove gerações os transgênicos representavam 70% dos mosquitos existentes.
A doença afeta 300 milhões de pessoas e mata um milhão por ano em todo o mundo.
No Brasil a região mais afetada é a Norte, principalmente na região amazônica, onde são registrados por volta de 500 mil casos todo o ano.
Cerca de 90% dos casos mundiais são registrados na África Subsaariana, onde uma criança morre da doença a cada 30 segundos.
Portanto este mosquito transgênico traz esperança para inúmeras pessoas ao redor do mundo, inclusive no Brasil, que sofrem com a presença desta doença. Mais uma vez a ciência está contribuindo para o bem estar da humanidade.