Caro Aluno
Comece reparar quantas vezes ao dia você faz suposições sobre o que passa na mente de alguém. Suposições como: “fulano está bravo comigo”, ou “minha mãe não gosta disso...”. Na maioria das vezes uma pessoa não precisa nos contar o que ela está pensando, nós simplesmente conseguimos captar o que passa em sua mente através de expressões faciais, gestos e outras pequenas "dicas" de convivência. A nova geração de psicólogos evolucionistas dá à essa capacidade o nome de “Teoria da Mente”. Não se trata de uma teoria científica, mas de uma habilidade presente em todos os seres humanos normais e que nada mais é do que uma senso psicológico intuitivo, que os nossos cérebros se utilizam para aprender sobre o comportamento das pessoas. O sucesso dos “reality shows” pode ser atribuído, em parte, à nossa avidez por executar o nosso programa mental de “Teoria da Mente”.
Da mesma forma que possuímos uma psicologia intuitiva, temos também programas mentais para matemática, física, biologia e até mesmo para engenharia. Este último programa nos ajuda a entender os objetos que nos circundam. Imaginem o que teria acontecido quando os nossos antepassados inventaram a roda. Ninguém, sem uma engenharia intuitiva, reconheceria aquele objeto como uma roda, que foi feita por alguém, para facilitar a movimentação de cargas etc, e teriam que reinventá-la a cada vez que a necessidade surgisse. O nosso cérebro depende dessa engenharia intuitiva para que toda vez que nos depararmos com um determinado objeto, tenhamos condição de entender que: 1) alguém o fez e, 2) principalmente, para que ele serve.
Além de ávidos psicólogos intuitivos, somos também ávidos engenheiros intuitivos. Temos uma inclinação natural a atribuir utilidades e autoria para todos os objetos e também para seres vivos. Mas, assim como nem sempre nossa psicologia intuitiva está correta, nossa engenharia intuitiva também tem falhas.
Até 1858 a biologia oficial estava de acordo com a engenharia intuitiva: tudo possuia um criador e um propósito de existir. Foi então que dois naturalistas ingleses (Alfred Russel Wallace e Charles Darwin) fizeram uma comunicação conjunta de uma teoria que mudaria todo o pensamento científico. A teoria da evolução através da seleção natural introduziu um conceito revolucionário e que vai de encontro à nossa engenharia intuitiva. O conceito de projeto-sem-projetista propiciou o desenvolvimento (laico) da biologia atual. Não era mais necessário evocar deuses ou a metafísica para explicar os processos biológicos. A seleção natural se processa gradualmente sobre pequenas diferenças genéticas que aparecem ao acaso na população.
Recentemente, entertanto, alguns (poucos) biólogos estão colocando em dúvida o poder criativo da seleção natural através de um movimento chamado Design Inteligente (DI), retomando a necessecidade de intervenções divinas nos processos biológicos. Em períodos pré-darwinistas esse pensamento era muito freqüente, até mesmo pela ausência de explicação alternativa. Entretanto, este movimento hoje está restrito a uma minoria e vem sendo muito criticado pela comunidade científica por questões de cunho filosófico. Explicar a existência de Deus pela existência de Deus é pensamento circular, que não sai do lugar e não leva a nada.
E como dizia o Zequinha, o simpático personagem do Castelo Rá-Tim-Bum: “Por que sim não é resposta!”
Comece reparar quantas vezes ao dia você faz suposições sobre o que passa na mente de alguém. Suposições como: “fulano está bravo comigo”, ou “minha mãe não gosta disso...”. Na maioria das vezes uma pessoa não precisa nos contar o que ela está pensando, nós simplesmente conseguimos captar o que passa em sua mente através de expressões faciais, gestos e outras pequenas "dicas" de convivência. A nova geração de psicólogos evolucionistas dá à essa capacidade o nome de “Teoria da Mente”. Não se trata de uma teoria científica, mas de uma habilidade presente em todos os seres humanos normais e que nada mais é do que uma senso psicológico intuitivo, que os nossos cérebros se utilizam para aprender sobre o comportamento das pessoas. O sucesso dos “reality shows” pode ser atribuído, em parte, à nossa avidez por executar o nosso programa mental de “Teoria da Mente”.
Da mesma forma que possuímos uma psicologia intuitiva, temos também programas mentais para matemática, física, biologia e até mesmo para engenharia. Este último programa nos ajuda a entender os objetos que nos circundam. Imaginem o que teria acontecido quando os nossos antepassados inventaram a roda. Ninguém, sem uma engenharia intuitiva, reconheceria aquele objeto como uma roda, que foi feita por alguém, para facilitar a movimentação de cargas etc, e teriam que reinventá-la a cada vez que a necessidade surgisse. O nosso cérebro depende dessa engenharia intuitiva para que toda vez que nos depararmos com um determinado objeto, tenhamos condição de entender que: 1) alguém o fez e, 2) principalmente, para que ele serve.
Além de ávidos psicólogos intuitivos, somos também ávidos engenheiros intuitivos. Temos uma inclinação natural a atribuir utilidades e autoria para todos os objetos e também para seres vivos. Mas, assim como nem sempre nossa psicologia intuitiva está correta, nossa engenharia intuitiva também tem falhas.
Até 1858 a biologia oficial estava de acordo com a engenharia intuitiva: tudo possuia um criador e um propósito de existir. Foi então que dois naturalistas ingleses (Alfred Russel Wallace e Charles Darwin) fizeram uma comunicação conjunta de uma teoria que mudaria todo o pensamento científico. A teoria da evolução através da seleção natural introduziu um conceito revolucionário e que vai de encontro à nossa engenharia intuitiva. O conceito de projeto-sem-projetista propiciou o desenvolvimento (laico) da biologia atual. Não era mais necessário evocar deuses ou a metafísica para explicar os processos biológicos. A seleção natural se processa gradualmente sobre pequenas diferenças genéticas que aparecem ao acaso na população.
Recentemente, entertanto, alguns (poucos) biólogos estão colocando em dúvida o poder criativo da seleção natural através de um movimento chamado Design Inteligente (DI), retomando a necessecidade de intervenções divinas nos processos biológicos. Em períodos pré-darwinistas esse pensamento era muito freqüente, até mesmo pela ausência de explicação alternativa. Entretanto, este movimento hoje está restrito a uma minoria e vem sendo muito criticado pela comunidade científica por questões de cunho filosófico. Explicar a existência de Deus pela existência de Deus é pensamento circular, que não sai do lugar e não leva a nada.
E como dizia o Zequinha, o simpático personagem do Castelo Rá-Tim-Bum: “Por que sim não é resposta!”
Um comentário:
Correção: não era o Zequinha, q falava isso, e sim os outros personagens, ele dizia: ''Por que?'', quem foi q escreveu isso? Só pode ser O prof. mais doido do cursinho ( todo prof. de bio. é doido).
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